
O
crescimento do setor deve permanecer assim nos próximos anos. Incorporadoras e
construtoras aproveitam o momento favorável para lançar mais empreendimentos.
Com tantos projetos em andamento ao mesmo tempo, a principal preocupação
empresarial é a de como supervisionar todas as obras simultaneamente e com
qualidade. Dessa necessidade imediata deriva o primeiro dos campos de
especialização mais promissores do mercado: o planejamento de obras.
O
papel do engenheiro de planejamento é fundamental para determinar a velocidade
e a estratégia com que as obras serão executadas. Importante salientar que, ao
contrário de alguns “mitos de mercado”, como, por exemplo, admitir que para um
bom planejamento de obras, basta apenas possuir uma excelente ferramenta
computacional (software), o sucesso da gestão do empreendimento será fruto de
uma cadeia de informações, que vai desde a escolha do sistema estrutural a
eficácia de comunicação entre obra e escritório. Da concepção ao pós-obra, os
conhecimentos técnicos para a realização de um bom empreendimento se sofisticaram.
O problema gerencial dos empreendimentos apresenta-se tão sério que, mesmo
neste momento econômico e mercadológico favorável, alguns incorporadores
amargam grandes prejuízos pelo simples fato de manterem as mesmas práticas gerenciais
e de planejamentos da época das “vacas magras”.
Para
a real eficácia durante a gestão de um empreendimento, é imprescindível a
participação ativa de todos os envolvidos no processo, do “peão de obra” ao
engenheiro residente, do(s) projetista(s) ao(s) agente(s) financiador(es).
Planejamento não é apenas ir à obra, discutir com a equipe de engenharia o
fluxo das atividades, realizar medições e prestar relatórios, mas garantir que
haja o envolvimento simultâneo de todos os envolvidos no processo.