
Em resposta quase que unânime, a primeira coisa que vêm é relativo a precificação dos serviços, ou seja, quanto se ganha por determinado trabalho. Fica evidente a correlação direta dos termos valorização e remuneração. Em minha singela opinião, a remuneração não pode e não deve ser tratada como um medidor do sucesso, pois se o fosse, os comerciantes de entorpecentes, cafetões e empresários de jogos de azar seriam exemplos de empresários bem sucedidos. Entendo que o retorno financeiro deva ser consequência do reconhecimento de seu trabalho. Um trabalho bem feito, fundamentado nos preceitos éticos e técnicos inerentes a atividade de engenharia, naturalmente será bem remunerado.
Segundo o Centre for Economics and Business Research (CEBR), a economia brasileira acaba de assumir a 6º posição entre as maiores economias mundiais, ultrapassando o Reino Unido. Com a economia aquecida, o mercado para engenharia e arquitetura também estará movimentado. E é ai que nós entramos; este é o momento de nos impormos ao mercado, de deixarmos claro nossas competências, de deixarmos exalar por nossos poros a essência da engenharia, de assumirmos de forma fidedigna nossa importância na escala social, etc., pois não exite valorização profissional maior do que o reconhecimento de seu trabalho pelo mercado. Uma vez que seu nome for exponencialmente reconhecido e firmado pelo mercado, não terás mais que se preocupar o termo “valorização profissional”.