quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O Engenheiro e seu Mercado!

Em minhas andanças pelo Brasil, durante a participação em congressos, é comum em meio às rodas de bate papo, ouvir relatos sobre a insatisfação no quesito valorização profissional. Como a inquietação é da natureza de nós engenheiros, sempre questiono sobre qual a definição de “valorização profissional”?
Em resposta quase que unânime, a primeira coisa que vêm é relativo a precificação dos serviços, ou seja, quanto se ganha por determinado trabalho. Fica evidente a correlação direta dos termos valorização e remuneração. Em minha singela opinião, a remuneração não pode e não deve ser tratada como um medidor do sucesso, pois se o fosse, os comerciantes de entorpecentes, cafetões e empresários de jogos de azar seriam exemplos de empresários bem sucedidos. Entendo que o retorno financeiro deva ser consequência do reconhecimento de seu trabalho. Um trabalho bem feito, fundamentado nos preceitos éticos e técnicos inerentes a atividade de engenharia, naturalmente será bem remunerado.
Segundo o Centre for Economics and Business Research (CEBR), a economia brasileira acaba de assumir a 6º posição entre as maiores economias mundiais, ultrapassando o Reino Unido. Com a economia aquecida, o mercado para engenharia e arquitetura também estará movimentado. E é ai que nós entramos; este é o momento de nos impormos ao mercado, de deixarmos claro nossas competências, de deixarmos exalar por nossos poros a essência da engenharia, de assumirmos de forma fidedigna nossa importância na escala social, etc., pois não exite valorização profissional maior do que o reconhecimento de seu trabalho pelo mercado. Uma vez que seu nome for exponencialmente reconhecido e firmado pelo mercado, não terás mais que se preocupar o termo “valorização profissional”.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Habilidades diretivas

Vencedores e Chorões.

Certamente ao longo de sua vida já deva ter ouvido esta expressão.
Quem vence no mundo são as pessoas que fazem as coisas. Além de realizarem em seu trabalho um número aparentemente interminável de tarefas, muitas levam uma vida pessoal ativa. Aconteça o que acontecer, sempre têm tempo para realizar tudo a que se propõem. Os chorões, por outro lado, não conseguem fazer mais que uma coisa sem se sentir oprimido e sempre dispõe de inúmeros argumentos para justificar sua falta de produtividade.
Mas a maior diferença entre os vencedores e os chorões não esta na habilidade para encontrar  desculpas, nem tampouco na capacidade de prescindir do sono e trabalhar a noite toda. A diferença fundamental é que os vencedores controlam seu tempo, enquanto os chorões permitem que ele seja controlado por todos os indivíduos e motivos imagináveis.

A próxima vez que encontrar alguém capaz de da fazer várias coisas ao mesmo tempo, preste atenção nele. Os vencedores dividem seu tempo de acordo com seus objetivos.  Se somarem todos os instantes que compõem um dia, sua produção pode ser enorme, mas em cada momento realizam uma única tarefa. Isso é gestão do tempo em prática.

Texto extraído do livro “Aprenda a administrar seu tempo eficazmente.”